27 fevereiro 2010

espalhe, prolifere, dissemine essas idéias!!!!

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Ontem na faculdade, estava eu jogando forca(construtivo não?)na aula de MTP. E de repente vi uma palavra na frente da sala.Com cores fortes, que tinham uma única intensão: chamar a atenção.
A palavra escrita em letras garrafais era : Proibido!
Proibido? pensei eu. E o que de fato isso tem a vê?Quem era o emissor dessa ordem? Porque não? Porque O não?

Não entendi porque fiquei tão irritada com aquilo,deve ser porque o livre ato de viver não tem nada de livre. Somos proibidos de fazer várias coisas todos os dias e já estamos até que acostumados.
Não fume! Não use o celular! silêncio! Só falta aquela placa com os seguintes dizeres: Não respire em excesso.
Que coisa, estamos em uma prisão ao ar livre!


E porque estou falando sobre isso? Ah sei lá, deu vontade. Vai saber o que o mundo pensa...

21 fevereiro 2010

Você sabe , eu não quis te magoar

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"A coisa toda estava pronta para explodir, meu peito estava em chamas e nenhum tipo de balde d'água (imaginário ou não) poderia amenizar. Eu estava apaixonado!"


A chuva caia e nem por isso desisti de ir ao encontro daquela alma que com estranheza conseguia afetar-me tanto. Peguei um guarda-chuva e segui a seu encontro, não pensei em nenhum momento que ela não me atenderia ou coisa parecida,na verdade acho pensar não se encaixava naquele momento.

Não gritei seu nome, não bati em sua porta. Apenas mandei uma mensagem: Estou em sua porta, poderia abri-la para eu olhar em seus lindos olhos e esquecer do que iria dizer?

Ela abriu a porta e eu, eu de fato olhei em seus olhos e me esqueci do que iria dizer. Mas fui precavido naquele dia, levei uma carta. E nessa carta não havia nada de mais, O que de tudo havia era:

- Eu não mereço você! Descobri que você me ama( o que na verdade não é ruim, mas se torna ruim pelo fato de não te merecer). Perdoe-me, você sabe não quis te magoar.


Ao terminar de ler ela virou para sua sala e bateu a porta em minha cara. Fiquei lá parado, encostei minha cabeça na porta para tentar ouvir alguma coisa. E logo percebi que ela estava do outro lado agachada abraçando os joelhos, eu ao ouvir seus ensaios de choro desabei como um menino perdido.
Eu estava a deixando pelo fato de não merece-la e não por não ama-la.Talvez um dia ela me perdoe e me entenda.


L.Torres