Gostava de confeitaria. De assistir seriados de culinária. Uma cor para ele? Azul.
A primeira vez.O chinelo e jeans. Bonés... pelo menos uns três.Todos pendurados em seu quarto, ou em algumas ocasiões simplesmente jogados no pufe atrás( ou a frente) de sua cama de viúvo.
Era um sonhador. Era o amor em forma de gente. Era dedicado em ser ele mesmo não importava com quem ou onde. Não era como o resto de nós que se camufla para sobreviver em ambientes diferentes.
Era um menino, um homem quando preciso. E nada além de seus sentimentos o fazia mal. Ele era a noite a perfeição. E não escrevia, por mais que lhe pedissem. Mas as palavras em sua boca podiam levar ao paraíso e a ruína. Sua fascinação por listerine intrigava alguns e ah... pirulitos de morango.
Conseguia enxergar beleza no escuro.Alguns achavam que ele era um mágico, com poções poderosas capazes de encher um coração de amor e sentimentos felizes. Diziam que estar com ele era como sair de órbita. Como sair desse mundo ruim.
Uma frase? Esse mundo não presta. As pessoas são nojentas e más.
De fato tinha razão. O mundo é isso.
Ele era tudo. Era capaz de elevar a alma, de fazer você transbordar num misto de loucura, amor e medo.
16 janeiro 2014
14 janeiro 2014
Depois de muito tempo
Oi. A palavra certa não existe mais. Estou cansada. Cansada de mim, de ser eu. Muita coisa anda acontecendo... Muita coisa ruim e eu uso esse blog como um refúgio da porcaria que envolve meus dias.
Me sinto sozinha, não melhorei em nada e de verdade? Não quero melhorar.
Estou cansada das pessoas falarem que preciso engordar. Cansada de ser obrigada a comer. Cansada das merdas que eu faço e falo. Como me sinto agora? Um misto de solidão e raiva. E as vezes momentos felizes e de novo a merda toda no ventilador.
Não engordei, meu braço não parou de formigar, não quero ficar gorda. Tenho comido na frente das pessoas pra ver se param de encher o saco.Não quero ir em droga de médico nenhum.
Estou cansada de ser ameaçada. Nada como o: ''Ou você come ou vou te internar'' pra acabar com meu dia.
Sinto saudade de partes antigas minhas e as vezes me olho no espelho e não reconheço quem é aquilo.
Acredite, gostaria de saber quantas karenn's existem também. Não confio em mim. Tenho medo, sinto medo o tempo todo. Talvez um dia eu consiga entender tudo isso. E se não entender o azar é meu não é mesmo?
Não sei que vontade é essa que eu tenho de fazer merda. Não sei mesmo.
Só sei de uma coisa: Eu me odeio. Odeio mesmo. Todas as partes... Minha voz, meu sorriso alheio, frio e calculado para certas pessoas e ocasiões. Odeio meu corpo, meu jeito de falar, odeio tudo. Minha cor, minha pele e o fato de ser bipolar. Odeio. E me pergunto se um dia isso vai mudar. Acho que não.
Conheci pessoas que nunca precisei mentir, fingir, omitir nada. Sinto falta de conseguir ser o que era antes. Comecei a odiar músicas também...
Hoje o ódio está em alta. Desculpa.
p.s. Eu não danço mais.
Me sinto sozinha, não melhorei em nada e de verdade? Não quero melhorar.
Estou cansada das pessoas falarem que preciso engordar. Cansada de ser obrigada a comer. Cansada das merdas que eu faço e falo. Como me sinto agora? Um misto de solidão e raiva. E as vezes momentos felizes e de novo a merda toda no ventilador.
Não engordei, meu braço não parou de formigar, não quero ficar gorda. Tenho comido na frente das pessoas pra ver se param de encher o saco.Não quero ir em droga de médico nenhum.
Estou cansada de ser ameaçada. Nada como o: ''Ou você come ou vou te internar'' pra acabar com meu dia.
Sinto saudade de partes antigas minhas e as vezes me olho no espelho e não reconheço quem é aquilo.
Acredite, gostaria de saber quantas karenn's existem também. Não confio em mim. Tenho medo, sinto medo o tempo todo. Talvez um dia eu consiga entender tudo isso. E se não entender o azar é meu não é mesmo?
Não sei que vontade é essa que eu tenho de fazer merda. Não sei mesmo.
Só sei de uma coisa: Eu me odeio. Odeio mesmo. Todas as partes... Minha voz, meu sorriso alheio, frio e calculado para certas pessoas e ocasiões. Odeio meu corpo, meu jeito de falar, odeio tudo. Minha cor, minha pele e o fato de ser bipolar. Odeio. E me pergunto se um dia isso vai mudar. Acho que não.
Conheci pessoas que nunca precisei mentir, fingir, omitir nada. Sinto falta de conseguir ser o que era antes. Comecei a odiar músicas também...
Hoje o ódio está em alta. Desculpa.
p.s. Eu não danço mais.
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