16 janeiro 2014

Imagine

Gostava de confeitaria. De assistir seriados de culinária. Uma cor para ele? Azul.


A primeira vez.O chinelo e jeans. Bonés... pelo menos uns três.Todos pendurados em seu quarto, ou em algumas ocasiões simplesmente jogados no pufe atrás( ou a frente) de sua cama de viúvo.
Era um sonhador. Era o amor em forma de gente. Era dedicado em ser ele mesmo não importava com quem ou onde. Não era como o resto de nós que se camufla para sobreviver em ambientes diferentes.

Era um menino, um homem quando preciso. E nada além de seus sentimentos o fazia mal. Ele era a noite a perfeição. E não escrevia, por mais que lhe pedissem. Mas as palavras em sua boca podiam levar ao paraíso e a ruína. Sua fascinação por listerine intrigava alguns e ah... pirulitos de morango.

Conseguia enxergar beleza no escuro.Alguns achavam que ele era um mágico, com poções poderosas capazes de encher um coração de amor e sentimentos felizes. Diziam que estar com ele era como sair de órbita. Como sair desse mundo ruim.

Uma frase? Esse mundo não presta. As pessoas são nojentas e más.

De fato tinha razão. O mundo é isso.

Ele era tudo. Era capaz de elevar a alma, de fazer você transbordar num misto de loucura, amor e medo.

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