20 março 2014

Quando ela...

Quando ela bate, se sente uma dor diferente. Daquelas que nem quem sente sabe explicar. Uns dizem que é como uma forte dor no peito, seguida de uma falta de ar e um sentimento de descontrole por não saber o que fazer com ela.
Quando ela vem, não vem sozinha. Trás suas amigas, e essas amigas dão força a ela. A intensifica. Aumenta, aperta, faz chorar.  Há quem diga que seus nomes as definem perfeitamente. A maneira como se pronuncia, a assimilação. O poder das palavras de transmitir o que não se tem como escrever, falar, ler. Apenas sentir.

Dor. Lembranças. Alegria. Um misto disso, tipo lembranças recheadas de dor e alegrias. E ai quando ela vem e bate. Quando a saudade bate forte e vem, nada consegue ser explicado. Só se respira bem fundo o perfume o seu cheiro.

Um comentário:

  1. Tu tens razão. Seja quando ela vem, ou quando te moves para ela. seja quando ela aparece de súbito na rua enquanto olhas pelos vidros da janela, ou quando a encontras em um retrato antigo. Não resistamos, isso doeria mais. Apenas aceitemos o misto e, em nome da alegria, soframos a dor necessária. Beijosssssss pequena

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