Quando ela bate, se sente uma dor diferente. Daquelas que nem quem sente sabe explicar. Uns dizem que é como uma forte dor no peito, seguida de uma falta de ar e um sentimento de descontrole por não saber o que fazer com ela.
Quando ela vem, não vem sozinha. Trás suas amigas, e essas amigas dão força a ela. A intensifica. Aumenta, aperta, faz chorar. Há quem diga que seus nomes as definem perfeitamente. A maneira como se pronuncia, a assimilação. O poder das palavras de transmitir o que não se tem como escrever, falar, ler. Apenas sentir.
Dor. Lembranças. Alegria. Um misto disso, tipo lembranças recheadas de dor e alegrias. E ai quando ela vem e bate. Quando a saudade bate forte e vem, nada consegue ser explicado. Só se respira bem fundo o perfume o seu cheiro.
Tu tens razão. Seja quando ela vem, ou quando te moves para ela. seja quando ela aparece de súbito na rua enquanto olhas pelos vidros da janela, ou quando a encontras em um retrato antigo. Não resistamos, isso doeria mais. Apenas aceitemos o misto e, em nome da alegria, soframos a dor necessária. Beijosssssss pequena
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