19 fevereiro 2010

Pensamentos de um chato...

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O ponto crucial da noite. Eu , eu mesmo e eu!
Quando menos se espera, mais se ganha ao perceber que tudo fluiu sem a pressão de ser, de saber.

Tudo estava ótimo, eu havia acordado e estava até disposto a sorrir. Coloquei tudo que tinha de ruim no bolso do meu jeans e sai rumo ao trabalho. Parei na padaria para tomar um café expresso, sorri para o balconista, ouso dizer que fui simpático até demais para hora.Peguei o trem e até ai tudo bem, bombas não haviam explodido e muito menos alguém tinha me irritado.

O trem estava vazio e eu não estava preocupado com quem estava ao redor, coloquei o fone no ouvido para me distrair com o tempo. Não adiantou muito, em menos de cinco munitos o trem estava lotado e eu, que estava sentado doei meu lugar a uma alma que parecia estar preocupada e desequilibrada demais para ficar de pé.

Fui gentil a manhã toda e as pessoas não mereciam tanto de mim. O fato de estar bravo e deprimido me fez ver que o resto do mundo merecia um pouco mais de mim( e é claro em toda minha insignificancia, ter o direito de ser contraditório nessas palavras). Que diabos uma pessoa irritada em ser si mesma pode fazer a não ser lastimar em secreto e mostrar-se feliz nas horas vagas? Não custava nada me martilizar mais!

O dia passou rápido como aquela manhã, e o frio ajudou o dia ser um pouco melhor.A chuva não atrapalhou meu raciocinio e nem me deixou irritado por molhar meu tennis, foi tranquilo e deprimente como todos os outros dias. Normal no ponto certo.

A filosofia do dia foi simples: Não seja chato mané, não seja!

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